DICASLeituras Obrigatórias Vestibular UFRGS 2022 |
Para o Concurso Vestibular de 2022,
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AUTOR |
OBRA |
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1 - ISABELA FIGUEIREDO | Caderno de memórias coloniais |
2 - CHICO BUARQUE | Construção (álbum) |
3 - CONCEIÇÃO EVARISTO | Ponciá Vicêncio |
4 - AMÍLCAR BETTEGA | Deixa o quarto como está |
5 - ADÉLIA PRADO | Bagagem |
6 - GRACILIANO RAMOS | São Bernardo |
7 - LYGIA FAGUNDES TELLES | As Meninas |
8 - MARCELO RUBENS PAIVA | Feliz Ano Velho |
9 - FLORBELA ESPANCA | Poemas: Atenção: O item 13 (Soneto Súplica) é SÚPLICA |
10 - MACHADO DE ASSIS | Papeis avulsos |
11 - MARIA FIRMINA DOS REIS | Úrsula |
12 - WILLIAM SHAKESPEARE | Hamlet |
Dicas do UniversitárioHamlet, ShakespeareA tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, geralmente abreviada apenas como Hamlet, foi escrita entre 1599 e 1601. A peça, cujo enredo transcorre na Dinamarca (mais precisamente o casteli de Elsinor), conta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai, (também chamado Hamlet) o rei, executado por Cláudio, seu irmão que envenenou este e que, em seguida, tomou o trono casando-se com a rainha. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida — do sofrimento opressivo à raiva fervorosa — e explora temas como traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade.O príncipe Hamlet, embora desejoso de vingança, não apresenta inclinação para cometer um crime: assassinar Cláudio. Sua posição, no entanto, o leva a se sentir na obrigação de percorrer tal caminho. Este ponto propicia uma das várias interpretações a que esta rica história dá margem, a que aborda justamente os dilemas éticos e morais de Hamlet, que supostamente justificariam sua vacilação no momento de levar adiante seus planos. A imagem de Hamlet, trajado constantemente de preto, imortalizou-se ao longo do tempo. Seu ancestral dilema, 'ser ou não ser', confessado a uma caveira, foi incorporado à história cultural e artística da Humanidade. As personagens femininas, Gertrudes (a rainha-mãe) e Ofélia (a noiva prometida), têm sido resgatadas por uma linhagem crítica mais feminista. Papéis Avulsos, Machado de Assis"Este título de Papéis Avulsos parece negar ao livro uma certa unidade; faz crer que o autor coligiu vários escritos de ordem diversa para o fim de os não perder. A verdade é essa, sem ser bem essa. Avulsos são eles, mas não vieram para aqui como passageiros, que acertam de entrar na mesma hospedaria. São pessoas de uma só família, que a obrigação do pai fez sentar à mesma mesa." Assim o autor começa a obra – no capítulo intitulado "Advertência" – que reúne os contos "O Alienista" (por certos críticos, considerado uma novela, tendo em vista sua extensão), "Teoria do Medalhão", "A Chinela Turca", "Na Arca", "D. Benedita", " O Segredo do Bonzo", "O Anel de Policrates", "O empréstimo", "A Sereníssima República", "O Espelho", "Uma Visita de Alcebíades", "Verba Testamentária". Ao final, bem ao estilo machadiano, o leitor depara-se com "Notas do Autor"."Papéis Avulsos" é o terceiro livro de Machado de Assis, no qual estão presentes a ironia, o pessimismo e a contradição entre ser e parecer, entre a máscara e o desejo. O humor sutil, o ceticismo, e as denúncias revelam os mais perversos segredos de uma sociedade hipócrita. Observam-se, ainda, o rompimento da tradicional sequência linear do enredo, as constantes interferências do narrador (digressões), a multiplicidade e a fragmentação dos episódios, a metalinguagem, o adultério, o egoísmo, as atitudes motivadas pelo interesse, a mediocridade das pessoas e a exploração do homem pelo próprio homem. Úrsula, Maria Firmina Reis"Mesquinho e humilde livro é este que vos apresento, leitor. Sei que passará entre o indiferentismo glacial de uns e o riso mofador dos outros, e ainda assim o dou a lume". Assim, Maria Firmina Reis abre o romance Úrsula. Nas primeiras edições, a autora omitiu seu nome: afinal, uma mulher – em 1887 – dava ao público uma nova abordagem para retratação do escravo brasileiro. A romancista propunha um enredo que abria espaço para o negro, englobando o ponto de vista (positivo) deste.A leitura, inicialmente, remete o leitor ao típico triângulo amoroso entre Úrsula (a jovem humilde e desamparada), Tancredo (o homem afortunado e bem apessoado) e o tio de Úrsula (o vilão sem escrúpulos). Tais personagens, de fato, contam a história do Brasil escravocrata. Túlio, Susana e Antero são três personagens negros, questionadores, atores da construção da identidade brasileira. |
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